Um dos
desafios mais frequentes em relação ao processo de educação alimentar das
crianças é conseguir mantê-las distantes das guloseimas e preparações com alto teor
de açúcares.
Só uma
balinha? Só um dedinho lambuzado de chocolate? O açúcar, nessa fase da vida,
tende a ser bem aceito por conta do leite materno já ser levemente adocicado.
Por isso, o mais importante depois dos 6 meses de vida, na introdução
alimentar, é oferecer alimentos de sabores diversos, doces, azedos, salgados,
amargos, ou seja, apresentar a criança a diversidade para que ela os aceite bem
durante toda a vida. Os costumes adquiridos pelos bebês se tornam extremamente
difíceis de serem modificados. Cabe destacar que quando falamos de sabor doce não
é pensar em açúcar e sim no sabor naturalmente doce dos alimentos como o das
frutas!
Lembre-se,
eles não sentem falta ou necessidade de consumir o que não é oferecido a eles,
pois como estão aprendendo, não sabem que um alimento se torna mais “saboroso”
quando adicionado açúcar.
Enfim, por que
não dar açúcar ao bebê? Aqui vão algumas razões:
1)
Açúcar em excesso causa cárie e está associado a
doenças, como, diabetes e obesidade;
2)
Esse ingrediente não possui nenhum nutriente
além de suas calorias, aumentando o risco de obesidade;
3)
O açúcar modifica as preparações, disfarçando o
sabor dos alimentos, fazendo com que o alimento em sua forma normal seja
rejeitado.
4)
A energia que a criança precisa é encontrada no carboidrato
presente nos alimentos, inclusive nas frutas. Não há necessidade do consumo do
açúcar.
5)
O consumo excessivo dificulta a aceitação da
criança frente a outros sabores, pois é um ingrediente que pode facilmente “viciar”
o paladar.
Portanto,
depende do responsável escrever os primeiros capítulos dessa história, pois
como um livro, a história alimentar do bebê não será apagada, e sim gravada
gerando muitas consequências futuras.
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