sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Aprendendo sobre rotulagem: Lista de Ingredientes

           É comum chegar ao supermercado e diante de tantas opções diferentes não saber escolher, não é mesmo? Por isso, é essencial saber ler os rótulos, para ter certeza do que você está consumindo e assim fazer a escolha mais adequada!


Ao escolher um produto, é preciso consultar outros aspectos além do seu preço e prazo de validade. Uma informação muito importante dos rótulos é a Lista de Ingredientes, que, como o próprio nome diz, nos informa sobre os ingredientes presentes no produto.

A ordem em que esses ingredientes aparecem na lista nos diz quais estão presentes em maior e menor quantidade, pois eles devem aparecer listados em ordem DECRESCENTE, ou seja, o primeiro ingrediente nesta lista está presente em maior quantidade e o último, em menor quantidade. Por exemplo, num molho de tomate, você pode encontrar uma lista de ingredientes assim:

Ingredientes: tomate, açúcar, azeitona, sal, cebola, alho, azeite de oliva e salsinha.

Isso quer dizer que o ingrediente que aparece em maior quantidade nesse produto é o tomate. Lógico, né? Nem sempre! Essa informação pode ajudar muito na hora de fazer escolhas saudáveis. Veja a lista de ingredientes de um determinado biscoito que tem no mercado:

Ingredientes: Açúcar mascavo, Farinha de trigo integral, farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, aveia em flocos, gordura de palma, fécula de mandioca, fibra alimentar (polidextrose), mel, sal com teor reduzido de sódio, agentes de crescimento (bicarbonato de amônio, pirofosfato ácido de sódio e bicarbonato de sódio), aromatizante, estabilizante éster de ácido tartárico diacetilado com mono e diglicerídeos e acidulante ácido cítrico.

No exemplo acima, temos dois problemas. Primeiro, tem mais açúcar que farinha num biscoito! Não era para ser assim, concorda? E isso acontece com muitos produtos à venda por aí, fique sempre de olho... É preciso também ter muito cuidado com os alimentos que se dizem integrais, mas o primeiro ingrediente não é integral, e sim refinado. A jornalista Francine Lima do canal do Youtube “Do campo à mesa” fez um vídeo explicando bem essa situação, vale a pena conferir!

O outro problema do biscoito que apresentamos é o tamanho da lista. Percebeu que o número de ingredientes é enorme e ainda tem vários itens complicados até para ler? Esse é um exemplo de um alimento ultraprocessado, o qual deve ser evitados na nossa alimentação! Para ter uma dieta saudável, a base da nossa alimentação devem ser os produtos in natura, ou seja, os que não sofrem alteração depois de deixar a natureza, e os minimamente processados, que passam por processamentos mínimos, como limpeza, e não são agregadas outras substâncias. Essas são as recomendações atuais apresentadas no Guia Alimentar para a População Brasileira.

E quando o produto não tem lista de ingredientes?! Neste caso, é um alimento com ingrediente único, e por isso não precisa apresentar no seu rótulo a lista de ingredientes. Alguns exemplos dessa situação são: açúcar, café, vinagre, entre outros.

E então? Vamos prestar mais atenção no que estamos escolhendo para colocar dentro do nosso corpo? Fica a dica!

sábado, 21 de novembro de 2015

Intestino: nosso segundo cérebro!

            Sabemos que o cérebro é o órgão responsável pelo controle de quase todas as atividades vitais, das emoções, fome, sono, sede, e além disso interpreta os sinais enviados pelo corpo. Mas e o intestino, por que seria o nosso "segundo" cérebro?


            O intestino é um órgão do trato gastrointestinal dividido em duas partes: delgado e grosso. O intestino delgado possui cerca de 5 metros, é responsável pela absorção de nutrientes como vitamina A, vitamina B12, ácido fólico, cálcio, zinco, glicose, lactose, aminoácidos, ácidos graxos, entre muitos outros. Já o intestino grosso possui entre 100 e 150 cm, onde há absorção final de água, vitamina K, eliminação de eletrólitos (sódio, cloro) e fibras, fermentação bacteriana, e formação das fezes.
            Milhões de bactérias vivem no nosso intestino e convivem de maneira equilibrada, auxiliam na formação das fezes, absorção de nutrientes, fermentação de alimentos, e fortalecimento da imunidade. Todas essas funções são conduzidas para prevenir o surgimento de doenças e manter o bem-estar.
            Quando nossos hábitos de vida são saudáveis, combinando uma atividade física regular com uma alimentação balanceada, variada, harmônica, com níveis reduzidos de estresse e sem vícios como uso abusivo de álcool e tabagismo, o intestino realiza suas funções corretamente e proporciona um estado de equilíbrio, que se reflete essencialmente numa boa saúde.
            Mas a pergunta permanece: por que o intestino seria o nosso segundo cérebro?  Existem células nervosas, semelhantes àquelas localizadas no cérebro que formam o sistema nervoso entérico e estão conectadas com os sentimentos de prazer, medo, angústia. O sistema entérico é constituído por uma rede complexa de estruturas e inervações do trato gastrointestinal, desde o esôfago ao ânus. Também, o intestino libera substâncias como a serotonina, o hormônio do bem-estar na presença de uma alimentação saudável, promove o peristaltismo, secreção de sucos digestivos, fortalece o sistema imunológico pelos micro-organismos, absorção de nutrientes. Assim ele também comanda várias atividades no organismo e o não desenvolvimento adequado traz prejuízos à saúde e ao bem-estar.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Por que não dar açúcar ao bebê até os dois anos de vida?





Um dos desafios mais frequentes em relação ao processo de educação alimentar das crianças é conseguir mantê-las distantes das guloseimas e preparações com alto teor de açúcares.

Só uma balinha? Só um dedinho lambuzado de chocolate? O açúcar, nessa fase da vida, tende a ser bem aceito por conta do leite materno já ser levemente adocicado. Por isso, o mais importante depois dos 6 meses de vida, na introdução alimentar, é oferecer alimentos de sabores diversos, doces, azedos, salgados, amargos, ou seja, apresentar a criança a diversidade para que ela os aceite bem durante toda a vida. Os costumes adquiridos pelos bebês se tornam extremamente difíceis de serem modificados. Cabe destacar que quando falamos de sabor doce não é pensar em açúcar e sim no sabor naturalmente doce dos alimentos como o das frutas!

Lembre-se, eles não sentem falta ou necessidade de consumir o que não é oferecido a eles, pois como estão aprendendo, não sabem que um alimento se torna mais “saboroso” quando adicionado açúcar.

Enfim, por que não dar açúcar ao bebê? Aqui vão algumas razões:

1)      Açúcar em excesso causa cárie e está associado a doenças, como, diabetes e obesidade;

2)      Esse ingrediente não possui nenhum nutriente além de suas calorias, aumentando o risco de obesidade;

3)      O açúcar modifica as preparações, disfarçando o sabor dos alimentos, fazendo com que o alimento em sua forma normal seja rejeitado.

4)      A energia que a criança precisa é encontrada no carboidrato presente nos alimentos, inclusive nas frutas. Não há necessidade do consumo do açúcar.

5)      O consumo excessivo dificulta a aceitação da criança frente a outros sabores, pois é um ingrediente que pode facilmente “viciar” o paladar.  

Portanto, depende do responsável escrever os primeiros capítulos dessa história, pois como um livro, a história alimentar do bebê não será apagada, e sim gravada gerando muitas consequências futuras.




quarta-feira, 14 de outubro de 2015

APROVEITAMENTO INTEGRAL DE ALIMENTOS




A alimentação é um processo essencial para o ser humano, não é mesmo? O ato de comer não envolve somente nossas funções vitais, mas nossa cultura, nossos sentimentos e claro, nossa saúde.

Você, com certeza, já ouviu falar sobre alimentação saudável. Ter uma alimentação saudável significa principalmente possuir um padrão alimentar variado, com todos os grupos alimentares e sem excesso. Geralmente, com  refeições coloridas (não vale corantes artificiais viu?) nós conseguimos os nutrientes necessários  para atingir o equilíbrio do organismo.

Esses nutrientes podem estar em um lugar que nem imaginamos: NO LIXO. Isso mesmo,  desperdiçamos tantos alimentos que nem nos damos conta que ali podem estar fontes de ótimos nutrientes.

Você sabia que um terço a um quarto dos alimentos produzidos para o consumo humano é perdido ou desperdiçado? A Organização mundial das Nações Unidas alerta que o consumo humano é a parcela em que há mais desperdício, cerca de 28% do total. Os alimentos desperdiçados poderiam satisfazer as necessidades de mais de 50 milhões de pessoas que passam fome, e por isso podem (e devem) ser reaproveitados.

Todos nós podemos ajudar a diminuir esse desperdício. Existem várias práticas que nos auxiliam nesse processo. Veja algumas:



Uma das mais importantes e que abordaremos hoje é a chamada prática de Aproveitamento Integral de Alimentos. 





       O Aproveitamento Integral de Alimentos  é o ato de aproveitar tudo o que o alimento pode nos oferecer, isso inclui usar aquelas partes que não usamos, como as folhas, cascas, entrecascas, talos e sementes.


      Desse modo,  você pode aproveitar a quantidade de vitaminas, minerais, proteínas e outros nutrientes que estão concentrados nessas partes esquecidas e muitas vezes, até em maior quantidade do que nas partes mais utilizadas.  Isso mesmo, casca, sementes e talos podem ter até 40 vezes mais nutrientes.
            Além do mais,  gera economia e a mudança no seu cardápio e quem não quer aliar economia a saúde, não é verdade!?

            Então, agora que você conhece o Aproveitamento Integral de Alimentos, que tal colocar em prática? Aqui vão algumas receitas que são deliciosas!!






                   Fonte: Banco de alimentos





Quer saber mais? Visite: Mesa Brasil – SESC | Cozinha Brasil  | Banco de Alimentos

terça-feira, 18 de agosto de 2015

EDITAL DE SELEÇÃO DE ALUNOS EXTENSIONISTAS 2015



    
 Universidade de Brasília
Faculdade de Ciências da Saúde
Departamento de Nutrição
















EDITAL DE SELEÇÃO DE ALUNOS EXTENSIONISTAS 2015

1 DAS INFORMAÇÕES DO PROJETO
O Centro de Alimentação Saudável – CASA é um projeto de extensão de ação contínua, desenvolvido na Universidade de Brasília desde 2004. O CASA promove atividades junto à comunidade como cursos, palestras e feiras expositivas, que visam à promoção da alimentação saudável.

2 DAS ATIVIDIDADES DESENVOLVIDAS
As atividades externas do CASA são desenvolvidas por alunos extensionistas, sob a supervisão das professoras responsáveis pelo projeto. Cada aluno extensionista recebe 4 créditos por sua atuação no CASA a cada semestre.

3 DO PERIODO DE INSCRIÇÃO
No período de 18 a 23/08/2015, o CASA receberá inscrições para o processo seletivo de novos alunos extensionistas, desenvolvendo atividades de promoção de alimentação saudável e participando de discussões sobre os temas trabalhados em reuniões periódicas com a equipe.

4 DOS CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO
Para se inscrever no processo seletivo, o aluno deverá atender aos seguintes critérios:
4.1 Ser aluno do curso de graduação em Nutrição da UnB;
4.2 Cursar semestres superiores ao 3º.
4.3 Ter o Índice de rendimento acadêmico superior a 3.

4.4 Ter, no mínimo,dois turnos disponíveis para as atividades do projeto ao longo de todo o semestre (cada turno corresponde a uma manhã inteira ou uma tarde inteira);
4.5   Ter disponibilidade para eventuais reuniões na hora do almoço ou após às 18:00.

5 DAS INSCRIÇÕES NO PROJETO
Para realizar sua inscrição, deve ser enviado e-mail para casa@unb.br, contendo no campo Assunto “seleção do CASA”, com as informações:
1)      Nome completo;
2)      Telefones de contato;
3)      Descrição de todos os horários semanais que poderiam ser dedicados ao CASA;
4)      Histórico de graduação com IRA (anexar no e-mail);
Após o recebimento do e-mail, o CASA agendará entrevista com o aluno candidato e posteriormente será divulgado o resultado da seleção.

Em caso de necessidade de esclarecimentos adicionais, entrar em contato através do e-mail: natachatoral@hotmail.com.

Profas. Natacha Toral e Raquel Botelho

Coordenadoras do CASA

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Retirar ou não o Glúten e a Lactose? Eis a questão

A adoção de dietas sem glúten e sem lactose tem sido algo muito comum atualmente. Vemos que a cada dia novos produtos isentos de glúten e lactose surgem no mercado, abarrotando as prateleiras dos supermercados de itens com esta característica. Mas afinal, o que é glúten? E o que é lactose? Será que você realmente precisa de uma alimentação com esses produtos?
O glúten é uma proteína encontrada naturalmente em alguns cereais, como trigo, cevada, centeio e aveia, e consequentemente, em seus subprodutos. Existem algumas pessoas que não podem ingerir glúten em função de diversas condições. A doença celíaca é uma doença autoimune, e pode ser definida como uma intolerância permanente ao glúten e acomete de 1 a 2% da população. Outras pessoas possuem uma hipersensibilidade a esta proteína, podendo ser alergia ou intolerância, provocando danos à parede do intestino devido ao ataque das células de defesa do corpo. Com isso, a digestão normal é prejudicada e aparecem sintomas como diarreias, vômitos, perda de peso, anemia, fraqueza de unhas e cabelo, dentre outros. A dieta isenta de glúten exclui grande parte de alimentos ricos em carboidratos (como pães, massas, bolos, biscoitos, etc.), e por estes alimentos terem um alto valor energético, esta dieta pode levar ao emagrecimento. Mas este resultado não se dá devido à retirada do glúten em si, e sim pelo fato de ingerir menos calorias. É claro que se o indivíduo substituir essas preparações por outras isentas de glúten já disponíveis no mercado, pode não ingerir menos calorias e, consequentemente, não reduzir o peso corporal.
Já a lactose é um carboidrato presente em leites e derivados, que é digerida no nosso corpo por uma enzima chamada lactase. A intolerância à lactose é uma incapacidade do organismo em digerir este carboidrato, devido à deficiência (total ou parcial) da enzima lactase. Os principais sintomas de intolerância a lactose são diarreias, náuseas, vômitos, inchaço e dores abdominais. Não confunda intolerância à lactose e alergia ao leite, são doenças diferentes. A alergia ao leite acontece em uma parcela bem menor da população e está relacionada às proteínas presentes no leite e derivados.
Se você possui algum sintoma que possa indicar que você se enquadra em alguma destas duas situações, procure um profissional de saúde para que você faça exames que confirmem essa suspeita. Se a suspeita for confirmada, não perca tempo! Procure um nutricionista para orientar um plano alimentar adequado para a sua condição! Mas se você não tem problema algum com o glúten ou com a lactose, não há motivos para adotar dietas com essa restrição de alimentos.
Até agora não existem estudos conclusivos sobre algum dano que estes nutrientes possam causar às pessoas que não são celíacas nem intolerantes à lactose. Portanto, devemos ter cuidado com os ‘modismos nutricionais’, para não condenarmos o glúten e a lactose injustamente, como aconteceu com o ovo há algum tempo atrás. Preservamos então que uma alimentação saudável deve seguir as tradicionais leis que levam em consideração à quantidade, qualidade, harmonia e adequação dos alimentos da dieta de cada pessoa. 

domingo, 31 de maio de 2015

Informações sobre nutrição: elas são confiáveis?

Diariamente, nos deparamos com diversas informações sobre alimentação e nutrição na internet, na televisão, em revistas... Lemos matérias sobre alimentos que possuem propriedades fantásticas e seria a solução para todos os problemas - os "superalimentos". Encontramos dietas de emagrecimento que prometem milagres. Vemos famosos dando dicas de alimentação em seu perfil de alguma rede social. Mas é possível confiar nessas informações?
Será que todas essas informações são confiáveis?
De acordo com o novo Guia Alimentar para a População Brasileira (2014), "há muitas informações sobre alimentação e saúde, mas poucas são de fontes confiáveis". Isso acontece porque a maioria das informações lançadas na mídia servem, na verdade, para promover a venda de certos alimentos, suplementos ou, até mesmo, de um estilo de vida, em vez de promover uma alimentação saudável. Logo, há a disseminação de informações que nem sempre visam prioritariamente a qualidade de vida da população.

Como saber, então, se a informação é confiável? Fique atento a estas dicas:

1) O Guia Alimentar é o principal documento no nosso país atualmente para nortear a população acerca de uma alimentação adequada, por isso é recomendada a leitura desse Guia. Não conhece? Então veja aqui o post anterior do nosso blog do CASA!

2) Quem está divulgando a informação é um profissional de saúde? Se não, suspeite. Procure informações diretamente com profissionais de saúde, principalmente nutricionistas, que são capacitados para oferecer informações seguras e cuidar da sua saúde através da alimentação e nutrição.

3) Confira se próximo à divulgação das informações de nutrição tem anúncios de outros produtos ou as logos de marcas de alimentos. Isso pode indicar que o autor das informações tem conflitos de interesse com a indústria, ou seja, divulga o que a sua empresa vende (e ainda ganha um dinheirinho com isso, em alguns casos...), e não necessariamente o que é melhor para você.

4) Lembre-se: uma orientação nutricional tem que ser personalizada. Não existem soluções mágicas e nem dietas que atendem a todos da mesma forma. Não é um único alimento que emagrece ou reduz o colesterol ou melhora a sua pele... O que importa é o equilíbrio da sua alimentação como um todo e a melhor combinação de alimentos, na quantidade adequada, da forma ideal para seu corpo, o que só um nutricionista habilitado pode determinar. 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Novo Guia Alimentar para a População Brasileira

Em novembro de 2014, o Ministério da Saúde lançou o novo Guia Alimentar para a População Brasileira, uma importante ferramenta para ajudar a população a fazer escolhas alimentares mais saudáveis. 
O novo Guia vem em substituição do Guia anterior, publicado no ano de 2006. Toda a sua produção apresenta base científica, mas foi construído em linguagem fácil e acessível, já que o seu foco  é a população em geral, de forma a estimular o desenvolvimento da autonomia alimentar.
1ª EDIÇÃO (2006)
2ª EDIÇÃO (2014)

 Com isso, o novo Guia traz uma série de recomendações, não só alimentares mas de hábitos de vida também, para a construção de um padrão alimentar saudável, promovendo saúde e bem-estar. Ele também apresenta explicações básicas sobre os grupos alimentares e como combiná-los para alcançar um equilíbrio nutricional, além de apresentar imagens que exemplificam as três refeições principais típicas do brasileiro (café da manhã, almoço e jantar), sempre valorizando a qualidade dos produtos ali inseridos.

Recomenda-se sua leitura para todos que buscam uma alimentação adequada e, consequentemente, maior qualidade de vida!

Seguem links imperdíveis:
  • Para baixar  o novo Guia, que está disponível gratuitamente para download, clique aqui!

  • Para ver um vídeo desenvolvido pela Agência Senado sobre os Dez Passos para Alimentação Saudável, sintetizando as recomendações presentes no novo Guia, clique aqui!
Você sabia que o novo Guia brasileiro teve uma vasta repercussão internacional, sendo considerado um dos melhores guias do mundo?! Confira a notícia de dois importantes jornais norte-americanos nos links a seguir (em inglês):


segunda-feira, 4 de maio de 2015

Lanches Saudáveis (PARTE II)

Continuamos na discussão das melhores opções de lanches saudáveis.

Iogurtes
O iogurte pode ser uma excelente opção para a hora do lanche, pois se trata de um alimento prático, versátil e geralmente muito saboroso. O iogurte pode ser muito saudável por conter valores significativos de nutrientes como: proteínas e cálcio, importantes para manter a saúde dos ossos e do corpo com um todo. Um ponto negativo pode ser a quantidade de açúcar e gordura (sim, gordura!!) facilmente camuflados neste produto e, comumente utilizados para melhorar a textura e sabor do mesmo. Não há como generalizar, por isso a melhor forma de avaliar a qualidade do iogurte é observando sua lista de ingredientes e sua tabela nutricional. Aqueles iogurtes que vêm acompanhados de caldas de “frutas” geralmente são os que possuem maior quantidade de açúcar. Fique de olho!
Uma boa alternativa são os iogurtes naturais que, em geral, são reduzidos em açúcar ou sem adição  e os desnatados, que não apresentam gordura. Para complementar seu lanche aproveite para incluir nele alimentos como castanhas, frutas secas, aveia, ou qualquer fruta de sua preferência. Assim você adoçará seu iogurte sem adição de açúcar de mesa.

Barras de Cereais
Outro alimento comumente consumido no horário do lanche são as barras de cereais. Apesar da proposta de uma maior ingestão de fibras, um aspecto para qual o consumidor deve se atentar é a quantidade de açúcar que este produto pode conter. Esse açúcar pode estar até mesmo camuflado na lista de ingredientes utilizando-se de outros nomes como: xarope de glicose, açúcar invertido, entre outros. Se você pensa em substituir esse produto do seu lanche, a granola (desde que sem açúcar) pode ser uma boa alternativa. Ou procure barras sem adição de açúcar!

Biscoitos
Quanto ao biscoito, esse costuma ser o vilão na hora do lanche. Afinal de contas, a quantidade de sódio presente costuma ser muito alta, tanto em biscoitos salgados como doces. Ás vezes o produto que possui em seu rótulo a alegação de biscoito integral pode ser falsa. Para saber se é verdadeira, procure no rótulo se a farinha integral é o primeiro ingrediente da lista e se há adição de grãos e cereais integrais nesse produto. Evite o consumo de biscoitos recheados, pois esses produtos são famosos por suas quantidades elevadas de açúcar e de gordura. Já existem no mercado biscoitos com reduzido teor de sódio e ricos em fibras.

Em resumo: devemos nos atentar para a qualidade dos alimentos que consumimos. Não se deixe enganar por uma simples alegação de produto saudável e busque saber do que é composto o alimento que você está ingerindo. Calma, não há só opções ruins de alimentos industrializados. Portanto, conforme o consumidor adquire o hábito de ler os rótulos dos alimentos, passa a conhecê-lo e a ter o poder de fazer escolhas mais saudáveis.

Se você não leu a primeira parte do texto onde falamos sobre a diferença entre alimentos fritos e assados, sobre como ler rótulos de alimentos industrializados e sobre as frutas em suas diversas formas, leia o post anterior e confira!

A seguir, temos uma receitinha saborosa que pode refrescar o seu dia e aumentar seu consumo de frutas, castanhas, fibras, cálcio e uma série de substâncias benéficas ao organismo:
              

  Smoothie de frutas
Ingredientes
1 pote pequeno de iogurte natural
8 morangos congelados
1 banana congelada
4 cubos de gelo
Modo de Preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador.  


Para torna-lo mais nutritivo você pode acrescentar castanhas ou uma colher de sopa de aveia, ou até mesmo substituir as frutas utilizadas por outras de sua preferência. Seja criativo e aproveite!


Lanches Saudáveis (Parte I)



Os lanches são refeições  importantes  durante o dia. Um lanche de boa qualidade nutricional pode ajudar a manter um peso saudável, assim como uma boa saúde. No entanto, lanches com elevados teores de açúcar, gordura e sódio podem ser prejudiciais e não devem ser incentivados.
Nem todo mundo sabe escolher bem o seu lanche e, nessa hora, é comum surgirem dúvidas . Por exemplo, o lanche assado é sempre a melhor opção? Um lanche saudável é sempre uma fruta?
Em geral, lanches assados costumam ter menor quantidade de gordura do que os fritos, já que ao fritar um alimento, este absorve uma quantidade importante de óleo. Porém, alguns assados são preparados com grande adição de gorduras como manteigas, gorduras vegetais, entre outros. É o caso dos folhados. A massa folhada leva várias camadas de gordura, que vão deixar o produto crocante depois de assado, mas com muita gordura. Ou seja, alimentos assados podem não ser a melhor opção .

Então, como escolher? No caso dos lanches industrializados, a melhor estratégia é ler o rótulo do alimento, ficando atento às informações nutricionais e à lista de ingredientes. De acordo com a regulamentação da ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária), a lista de ingredientes deve vir de forma decrescente, ou seja, o que tiver em maior quantidade no produto deve ser o primeiro ingrediente da lista, seguido pelo segundo mais presente e assim por diante. Logo, se um alimento possui como ingredientes principais: açúcar, óleo ou gorduras em geral, fique de olho, esse produto provavelmente não será a melhor opção.
Uma excelente alternativa é preparar seu próprio lanche, pois isso lhe dará a oportunidade de conhecer melhor tudo que o compõe. Opte por criar sanduíches com pães integrais, com a presença de saladas e queijos com menores quantidades de gorduras, como ricota ou queijo minas frescal branco.

Para uma alimentação mais completa, é importante que haja ingestão variada de alimentos ricos em vitaminas e minerais, e nesse aspecto a inclusão de frutas é essencial. O lanche representa uma excelente oportunidade de acrescenta-las à dieta. No caso destas, pode-se optar também por suas versões desidratadas ou “passas” desde que não haja adição de açúcar. Uma das vantagens será a maior durabilidade da fruta desidrata.
Cuide da sua alimentação e atente-se ao que está sendo ingerido, assim você estará melhorando sua qualidade de vida.


Para que continuemos falando sobre esse tema tão abrangente, sugerimos a continuação da leitura do texto Lanches Saudáveis (Parte II) disponível na próxima postagem.
Em ambos os textos separamos receitas que facilitarão suas escolhas e poderão ser excelentes alternativas para um lanche saudável . Confira!

Pão de queijo (reduzido em gordura)
200g de iogurte natural
3 ovos
50g de margarina
500g de queijo meia cura ralado
450g de polvilho doce
Modo de Preparo:
1. Bata no liquidificador os ovos, o iogurte e a margarina;
2. Misture com o queijo e acrescente o polvilho aos poucos;
3. Amasse com as mãos até homogeneizar a massa;
4. Faça bolinhas e leve ao forno (sem untar a assadeira) à 200° C
5. Retire do forno quando corar; 

  
Sanduíche Natural
2 fatias de pão integral
1 fatia de queijo branco
1 colher de iogurte natural
1 pitada de orégano (a gosto)
2 fatias de tomate
1 folha de alface
Manjericão fresco
Modo de Preparo:
1.Triture o queijo e misture com o iogurte; mexa até formar um creme;
2. Adicione orégano; passe no pão; acrescente o tomate, alface e manjericão. 


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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Fim da rotulagem de alimentos transgênicos

A comercialização e consumo de alimentos transgênicos têm sido assunto de destaque recorrente. Isso se deve a grande presença desses produtos nas prateleiras dos supermercados, mas também aos riscos ainda desconhecidos para o meio ambiente e a saúde humana.
Os organismos geneticamente modificados (OGM), também conhecidos como transgênicos, são plantas com material genético modificado pela introdução de um ou mais genes (que podem ser de animais, micro-organismos ou outras plantas) para conferir características positivas a essas plantas, de forma a aumentar a produtividade e diminuir o custo de produção.
O cultivo de transgênicos iniciou no Brasil de forma ilegal no fim da década de 1990, com o cultivo de soja contrabandeada da Argentina, onde já era bastante produzida. Atualmente, os produtos transgênicos mais cultivados no país são soja, milho, canola e algodão, chegando a percentuais de 92,4% de toda a produção de soja ser da planta geneticamente modificada.
Sendo assim, em 2003, quando o plantio e comercialização da soja transgênica foram liberados no Brasil, começou a surgir uma discussão a respeito do direito à informação dos consumidores sobre a presença de OGM nos alimentos disponíveis para os mesmos, de forma que o direito de escolha consciente pudesse ser exercido. Com isso, surgem o Decreto 4.680 de 2003 (que determina a presença dessa informação nos rótulos de produtos transgênicos) e o símbolo do transgênico a ser impresso na embalagem. 



Entretanto, o Projeto de Lei 4.148 de 2008, que prevê a não obrigatoriedade da rotulagem de alimentos que possuem ingredientes transgênicos independente da quantidade, voltou à pauta na Câmara dos Deputados recentemente e foi aprovado nesta terça-feira (28), mas ainda deve ser votada pelo Senado. Essa aprovação pode minar o direito de todo consumidor de saber o que está comendo. Isso quer teremos o risco de comprar alimentos como óleos, bolachas, papinhas de bebê e enlatados sem saber se esses alimentos são seguros.
Portanto, diversas campanhas têm sido fomentadas na internet contra a aprovação desse projeto a fim de mobilizar a população na luta pela rotulagem dos produtos que contenham transgênicos.
É importante lembrar que, apesar desses produtos serem liberados para cultivo e comercialização no país, pouco se sabe sobre seus efeitos e potenciais malefícios!