segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Leite fraco? Não, meu leite é forte!

Algumas crenças são comuns no contexto da amamentação e infelizmente são, em alguns casos, responsáveis pelo desencorajamento, entre as mães, do ato de amamentar. Dentre elas encontra-se a de que o leite de algumas mulheres é fraco.
Nesse momento é importante ressaltar que NÃO existe leite fraco! Todo e qualquer leite materno é forte e capaz de suprir as necessidades nutricionais do bebê e de promover crescimento e desenvolvimento saudáveis.
Se o bebê chora, mesmo após ser amamentado, isso não é um indício concreto de que o leite não o saciou, afinal, o choro pode ser devido ao calor, frio, fraudas sujas, dor, etc. Mas há a possibilidade de que o tempo dedicado à amamentação do bebê não tenha sido suficiente para saciá-lo ou de que a pega da criança esteja inadequada. Outro aspecto considerável é a condição emocional da nutriz, visto que a descida do leite e, consequentemente, a saciedade do bebê, podem ser prejudicadas por ansiedade, estresse e baixa auto-confiança.
Além do choro, o ganho de peso insuficiente também contribui para a insegurança das nutrizes quanto à qualidade do leite materno. No entanto, como nenhum leite é fraco, faz-se necessário investigar a causa de tal situação. Nesse contexto, deve-se verificar se há oferta de chás, água, sucos antes dos sexto mês, pois estes podem prejudicar a sucção do bebê. Os prejuízos são acentuados com a utilização de mamadeiras e chupetas, as quais dificultam a correta pega da mama.

Então vamos reforçar: o leite materno é completo, traz inúmeros benefícios, e a lactante é capaz de nutrir o seu bebê da melhor forma! Apoiar a mãe durante a amamentação é fundamental. Vamos abandonar qualquer comentário que a deprima ou que gere dúvidas sobre a qualidade do seu leite! Reflita sobre isso e divulgue informações corretas!

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Amamentar: Até quando e por quê?







O CASA se vestiu de dourado neste mês de agosto e a amamentação é o nosso foco. Mas, afinal, por quanto tempo e por que é tão importante amamentar? 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o aleitamento materno deve ser exclusivo durante os primeiros seis meses de vida do bebê. O termo “exclusivo” indica que a criança deve receber apenas leite materno e nenhum complemento, como água, chás, sucos, leites artificiais ou outros alimentos, deve ser ofertado. Isso porque o leite materno possui água e todos os nutrientes necessários, possibilitando, assim, crescimento e desenvolvimento saudáveis. Após os seis meses de idade, as necessidades nutricionais do bebê aumentam e outros alimentos devem ser introduzidos, mas a amamentação deve continuar até os dois anos de idade ou mais.
Essas recomendações são baseadas em evidências científicas que comprovam a importância do leite materno. Alguns dos seus benefícios são:
·          Evita a morte de crianças por diarreia e infecções respiratórias;
·         Reduz o risco de alergias e doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade;
·         Favorece uma nutrição adequada do bebê;
·         Contribui para o desenvolvimento cognitivo e da cavidade bucal do bebê;
·         Protege a mãe contra o câncer de mama;
·         Fortalece o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê;
·         Diminui os custos financeiros com a criança.
Todos esses fatores proporcionam melhor qualidade de vida para as famílias e consequentemente para as populações que aderem às recomendações. Os benefícios são muitos, então compartilhe essas informações e as coloque em prática! Todos em prol da amamentação!


quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Agosto dourado: Agosto de amor!



Na tentativa de intensificar as ações de proteção, incentivo e apoio ao aleitamento materno, o mês de agosto tornou-se símbolo desta tão genuína nutrição por amor. Agosto é chamado de mês dourado, afirmando que a amamentação vale ouro! E não podia ser diferente, visto os inúmeros benefícios fisiológicos, psicológicos, econômicos e sócio-culturais proporcionados pelo leite materno ao binômio mãe-bebê. Amamentar é proteger, fortalecer vínculos, dividir afetos, nutrir com excelência, favorecer crescimento e desenvolvimento saudáveis. E não para por aí! Diante disso, o CASA também é dourado esse mês e seguirá abordando a amamentação! Não deixe de conferir!

domingo, 30 de outubro de 2016

Você sabe o que é bisfenol A?



Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), bisfenol A (BPA) ou 2,2-bis (4-hidroxifenil) propano é uma substância utilizada na produção de policarbonato e em vernizes epóxi. Este policarbonato é um polímero com alta transparência e resistências térmica e mecânica e, devido a estas características, é usado na fabricação de mamadeiras e copos infantis, em garrafas de água mineral, embalagens, utensílios, em vernizes de revestimentos de embalagens metálicas de alimentos.
A polêmica surgiu devido a alguns estudos em 2010 da OMS que realizou uma reunião com especialistas de vários países para discutir o assunto e a conclusão do relatório destacaram alguns pontos: 
  • · Em estudos de toxicidade sobre desenvolvimento e sobre reprodução, nos quais são avaliados os desfechos convencionais, somente apresentam problemas em doses elevadas;

  • ·  Poucos estudos mostraram associação de desfechos emergentes (desenvolvimento neurológico específico ao sexo, ansiedade, mudanças pré-neoplásicas nas glândulas mamárias e próstata de ratos) com doses mais baixas de BPA.

Segundo os especialistas, a incerteza em relação à validade e relevância das informações referentes a baixas doses de BPA seria prematuro afirmar que estas avaliações são suficientes para fornecer uma estimativa realista do risco à saúde humana. Mas há uma necessidade de estudos com o intuito de reduzir as incertezas.
Como precaução, determinado pela ANVISA no dia 1º de janeiro de 2012, por meio da Resolução RDC n. 41/2011, foi proibido a venda de mamadeiras ou outros utensílios para lactentes que contenham a substância BPA. Esta decisão foi baseada em estudos que apontam possíveis riscos decorrentes da exposição ao BPA que indicam que pode ser cancerígena, causar problemas hormonais e cardíacos, além do sistema em crianças de zero a 12 meses ser considerado imaturo para eliminação da substância, atende ao princípio da precaução.

Saiba como evitar a exposição (SBEM):
  •     Use mamadeiras e utensílios de vidro ou BPA free para os bebês.
  • O bisfenol A é liberado em maiores quantidades quando o plástico é aquecido ou resfriado, portanto não esquente ou refrigere no micro-ondas alimentos e bebidas em embalagens de plástico.
  • Evite o consumo de alimentos e bebidas enlatadas devido a resina epóxi do revestimento interno das latas que contém BPA.
  • Prefira vidro, porcelana e aço inoxidável na hora de armazenar bebidas e alimentos (copos, utensílios, pratos).
  • Descarte utensílios de plástico lascados ou arranhados. Evite lavá-los com detergentes fortes ou colocá-los na máquina de lavar louças.
  • Fique atento aos símbolos de reciclagem das embalagens plásticas. Evite aquelas que tenham os números 3 e 7, estes números indicam que pode conter o BPA na sua composição.


Ciclo de Palestras - Semana Universitária 2016

      No dia 26 de outubro de 2016 foi realizado o Ciclo de Palestras na Faculdade de Saúde. Os temas tratados foram 'Nutrição e doenças cardiovasculares' com o nutricionista Luciano Trindade, 'Aspectos nutricionais de pacientes psiquiátricos' com a nutricionista Helicinia Peixoto e  'A visão funcional das doenças, da infância a fase adulta' com a nutricionista Daiane Sousa, respectivamente na foto a seguir.


     O CASA agradece a presença dos nutricionistas palestrantes pela manhã de compartilhamento e discussão de conhecimentos. Temos certeza que o trabalho de cada um inspirou a todos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Dia Mundial da Alimentação 2016 - O clima está mudando. A alimentação e a agricultura também!




      O Dia Mundial da Alimentação é celebrado no dia 16 de outubro com objetivo de refletir sobre a fome e a alimentação mundial. Surgiu em 1979 e foi escolhida como memória da criação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) em 1945.
      O cenário atual das mudanças climáticas dificulta, cada vez mais, a alimentação, e simultaneamente com o crescimento da população mundial, os desafios tendem a se multiplicar. Segundo a FAO, a produção mundial de alimentos terá que aumentar em 60% para atender a demanda estimada em mais de 9 bilhões de pessoas em 2050. Outro fator importante a considerar é a agricultura familiar, responsável pela produção da maior parte dos alimentos consumidos, os mais afetados pela elevação da temperatura. De acordo com essa  problemática acima, em 2016, a FAO definiu como tema "O clima está mudando. A alimentação e a agricultura também".
       A cada ano uma temática é escolhida e são realizadas diversas atividades ao redor do mundo. Em 2016, a atividade proposta foi estimular a criatividade de crianças e adolescentes por meio de concurso de desenhos e vídeos e compartilha-las com outras pessoas.
      Neste dia, é possível refletir sobre a necessidade de uma produção alimentar sustentável, parcerias, problemática da fome, pobreza e desnutrição, cooperação econômica e técnica entre países em desenvolvimento, e outros. Pequenas ações poderão fazer nosso mundo melhor, sem desperdício, com qualidade de vida e consciência ambiental.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Semana Universitária 2016

Vocês votaram e agora é hora de aproveitar! Na Semana Universitária, dia 26 de outubro no auditório 1 da Faculdade de Saúde – UnB, o CASA irá oferecer um ciclo de palestras durante toda manhã para você se atualizar em alguns temas da nutrição. Abaixo está a programação:

·         08h30min: A visão funcional das doenças, da infância a fase adulta, com a nutricionista Daiane Sousa.
·         09h30min: Nutrição e doenças cardiovasculares com o nutricionista Luciano Trindade, da GENES.
·         10h45min: Aspectos nutricionais de pacientes psiquiátricos, com a nutricionista Helicinia Peixoto.

Para se inscrever nas atividades da Semana Universitária basta clicar no link a seguir: https://www.sistemas.unb.br/siex/publico/oferta_extensao_listagem.xhtml. 

  1. Faça o login no sistema,
  2. Pesquise no espaço "título da ação" : CASA 
  3. Aperte em "clique aqui"
  4. Confirme a inscrição 
E pronto!

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Nutrição: comer bem para viver melhor

         No dia 31 de agosto é comemorado o dia do Nutricionista, profissional de saúde cujo objeto de trabalho é o alimento, auxiliando a promover, proteger a saúde e prevenir doenças. Em 1939, surgiu o primeiro curso de nutrição na Universidade de São Paulo (USP), porém nos anos de 1967 e 1991 foi reconhecido como profissão com a Lei nº 5.276 e regulamentada pela Lei nº 8.234, respectivamente. Para atuar, é necessário um diploma de graduação e estar inscrito no Conselho Regional de Nutricionistas (CRN).


         Devido ao histórico, é uma profissão recente e deve-se dar a devida importância pois, segundo a Lei nº 8.234, possui como atribuição "o  planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação de serviços de alimentação e nutrição, dos estudos dietéticos e em cursos de graduação; além de assistência dietoterápica e educação nutricional, auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética. As principais áreas são alimentação coletiva, nutrição clínica, saúde coletiva, indústria de alimentos, em esportes e marketing.
            Apesar de estar separada em áreas, a nutrição é única, reúne desde os alimentos, nutrientes, metabolismo, propriedades físico-químicas, promoção de hábitos alimentares saudáveis, desperdício, prevenção de doenças a informações errôneas passadas pela mídia.

            Lembre-se: você é o que você come, digere, absorve e elimina. Nutrição não é moda, é hábito!